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Vol. 97. Núm. 5.
Páginas 656-660 (1 setembro 2022)
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Vol. 97. Núm. 5.
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Carta ‐ Investigação
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Aplicação das baterias de teste de contato brasileiras no diagnóstico de dermatite de contato alérgica a cosméticos
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Ana Luiza Castro Fernandes Villarinho
Autor para correspondência
ana.villarinho@ensp.fiocruz.br

Autor para correspondência.
, Maria das Graças Mota Melo, Liliane Reis Teixeira
Departamento de Dermatologia Relacionada ao Trabalho, Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Prezado Editor,

Os cosméticos são produtos utilizados de maneira ampla por todas as faixas etárias, fazendo com que as reações adversas sejam um problema de saúde pública. O evento adverso mais comum é a dermatite de contato irritativa; porém, frequentemente a dermatite de contato alérgica (DCA) recebe maior atenção por relacionar‐se a reações mais graves.1 Constituintes de cosméticos, como fragrâncias e preservativos, respondem por uma boa parte dos casos de DCA, e o diagnóstico é feito por meio da história clínica e de exame físico, corroborado pelo teste de contato (TC).2,3 No Brasil, a bateria padrão contém 30 substâncias, das quais pelo menos 18 elementos são encontrados em cosméticos, além da bateria de cosméticos com mais 10 alérgenos. O rendimento do TC pode ser ampliado com uso dos cosméticos in natura, especialmente quando há dificuldade de acesso a diferentes baterias e alérgenos individuais. Este trabalho avaliou a prevalência de alergia a cosméticos, os alérgenos implicados, características da população acometida, e o rendimento do teste com cosméticos in natura.

Conduziu‐se um estudo seccional a partir dos TC aplicados entre 2013‐2017 em um Serviço de Dermatologia Relacionada ao Trabalho e em um Ambulatório de Dermatoses Alérgicas, na cidade do Rio de Janeiro. Todos os pacientes foram submetidos ao TC com as baterias padrão e de cosméticos brasileiras (FDA Allergenic e Asac Pharma). Naqueles em que havia suspeita de DCA induzida por cosméticos de uso pessoal, caso o produto fosse não enxaguável, foi testado in natura. Destaca‐se que os esmaltes foram aplicados diretamente nos contensores, e as fitas foram coladas no dorso dos pacientes apenas após secarem. As leituras foram realizadas com 48 e 96 horas.

Dentre os 768 testes realizados, 251 (32,7%) tiveram o diagnóstico de DCA a cosméticos, predominando mulheres (201/80,1%) com idade média de 43,7 anos (SD=14,7). No geral, as mãos foram o local mais acometido pela DCA a cosméticos (123/49%); observou‐se eczema nas palmas em 31,5% (79) dos casos, e no dorso das mãos em 29,5% (74). Comparando com o sexo masculino, pacientes do sexo feminino apresentaram maior prevalência de lesões na face (p<0,02) e nos membros inferiores (p <0,03) – tabela 1.

Tabela 1.

Características demográficas e clínicas dos pacientes com dermatite de contato alérgica a cosméticos, segundo o índice MOAHLFA

    SexoValor de p 
  Total  Masculino  Feminino   
  n (%)  n (%)   
M(ale) (sexo)  251  50 (19,9)  201 (80,1)  ‐ 
O(ccupational75  12 (16)  63 (84)  0,16 
A(topic dermatitis16  4 (25)  12 (75)  0,75a 
H(and123  22 (17,9)  101 (82,1)  0,43 
L(eg97  26 (26,8)  71 (73,2)  <0,03 
F(ace91  11 (12)  80 (88)  <0,02 
A(ge)> 40 anos  148  33 (22,3)  115 (77,7)  0,26 
a

Teste de Fisher.

Fonte: Elaborada com base nas informações do banco de dados dos pacientes submetidas ao teste de contato entre 2013‐2017.

A análise dos resultados positivos dos TC mostrou que o preservativo Kathon CG (150/60,2%) foi o alérgeno mais prevalente da bateria padrão entre os pacientes com DCA por cosméticos, seguido de sulfato de níquel (91/36,5%), perfume MIX (47/18,9%), thimerosal (47/18,9%), parafenilenodiamina (31/12,4%), cloreto de cobalto (31/12,4%) e formaldeído (25/10%). Já na bateria de cosméticos, as substâncias com maior prevalência de resultado positivo foram resina tonsilamida/formaldeído (35/14,1%), trietanolamina (24/9,6%), bronopol (8/3,2%), Germall 115 (8/3,2%) e Amerchol L‐101 (7/2,8%). Ressalta‐se, no entanto, que entre os alérgenos mais prevalentes da bateria padrão, os únicos que mostraram relevância clínica atual> 50% foram o Kathon CG (99%), perfume MIX (87,5%), parafenilenodiamina (68,8%) e formaldeído (68%), enquanto todas as substâncias mais prevalentes da bateria de cosméticos evidenciaram relevância significativa (tabela 2).

Tabela 2.

Prevalência de testes de contato positivos e relevância clínica atual de alérgenos de cosméticos presentes na bateria padrão e dos elementos constituintes da bateria de cosméticos

Bateria padrão  Testes positivos  Relevância clínica atual 
  n (%)  n (%)a 
Fragrâncias
Bálsamo do peru  15 (6)  12 (80) 
Perfume MIX  48 (19,1)  42 (87,5) 
Preservativos
Butilfenol‐para‐terciário  1 (0,4) 
Formaldeído  25 (10)  17 (68) 
Irgasan DP 300  2 (0,8) 
Kathon CG  150 (60,2)  149 (99) 
Paraben MIX  4 (1,6)  2 (50) 
Propilenoglicol  3 (1,2)  3 (100) 
Quaternium‐15  7 (2,8)  3 (42,9) 
Thimerosal  48 (19,1) 
Antioxidantes
Hidroquinona  6 (2,4) 
Emulsificantes
Lanolina  5 (2)  5 (100) 
Tinturas/outros cosméticos de cabelos
Parafenilenodiamina  31 (12,4)  22 (68,8) 
PPD  13 (5,2)  1 (7,7) 
Cosméticos de unhas
Colofônio  10 (4)  2 (20) 
Metais
Bicromato de potássio  17 (6,8)  6 (35,3) 
Cloreto de cobalto  32 (12,7)  13 (40,6) 
Sulfato de níquel  92 (36,7)  38 (41,3) 
Bateria de cosméticos
Preservativos
Ácido sórbico 
Bronopol  8 (3,2)  5 (62,5) 
Cloracetamida  1 (0,4) 
Clorexidina 
Germall 115 (imidazolidinilureia)  8 (3,2)  5 (62,5) 
Antioxidantes
BHT  1 (0,4)  1 (100) 
Emulsificantes
Amerchol L‐101  7 (2,8)  4 (66,7) 
Trietanolamina  24(9,6)  18 (75) 
Tinturas/outros cosméticos de cabelos
Tioglicolato de amônia  1 (0,4)  1 (100) 
Cosméticos de unhas
Resina tonsilamida/formaldeído  35 (14)  29 (82,9) 
a

Porcentagem válida em relação aos testes positivos, considerando os inconclusivos.

Fonte: Elaborada com base nas informações do banco de dados dos pacientes submetidas ao teste de contato entre 2013‐2017.

Em 93 casos (37,1%) realizou‐se o teste com o cosmético in natura. Os maiores rendimentos (testes positivos/n° total de testes) foram obtidos com esmaltes (61,8%), hidratante facial/corporal (53,8%), filtro solar (41,7%) e perfumes/colônia (36%) – tabela 3. Destaca‐se que entre os pacientes que testaram esmaltes in natura e tiveram resultado positivo (21), oito foram negativos para a resina tonsilamida/formaldeído e não apresentaram testes positivos relevantes para outros alérgenos da bateria padrão. Nesses casos, se o esmalte não tivesse sido testado, não teria sido possível definir o agente da DCA.

Tabela 3.

Rendimento dos testes de contato realizados com cosméticos in natura

Tipo de cosmético  Total de testes  Resultados positivos  Rendimento 
 
Hidratante facial/corporal  39  21  53,8 
Esmalte  34  21  61,8 
Perfumes/colônia  25  36 
Creme para pentear os cabelos  20  10 
Desodorante  17  11,8 
Filtro solar  12  41,7 
Batom/hidratante labial  25 
Blush  25 
Base facial  28,6 
Lápis/delineador de olhos  25 

Fonte: Elaborada com base nas informações do banco de dados dos pacientes submetidas ao teste de contato entre 2013‐2017.

Novamente, Kathon CG foi o alérgeno que mais apresentou associação significativa com o acometimento de segmentos corporais específicos (tabela 4). O conhecimento da relação dos alérgenos com os sítios mais acometidos orienta a busca dos possíveis cosméticos implicados no quadro e auxilia na restrição de produtos antes da aplicação do TC.

Tabela 4.

Associação entre localização das lesões e os alérgenos mais prevalentes por segmento corporal das baterias padrão e de cosméticos brasileiras, que apresentaram relevância clínica atual

Localização  Alérgenos  Testes positivos  Valor de p 
    n (%)   
Couro cabeludoKathon CG  9 (56,25)  0,53 
Sulfato de níquel  5 (31,25)  0,63 
Parafenilenodiamina  6 (37,5)  <0,01 
FaceKathon CG  46 (53,5)  <0,01 
Sulfato de níquel  35 (40,7)  0,35 
Resina tonsilamida/formaldeído  19 (22,1)  <0,02 
Pálpebras/periorbitárioKathon CG  10 (31,25)  <0,01 
Sulfato de níquel  15 (46,9)  0,21 
Resina tonsilamida/formaldeído  11 (34,4)  <0,01 
Lábios/perioralKathon CG  9 (47,4)  0,13 
Sulfato de níquel  10 (52,6)  0,14 
Thimerosal  4 (21,1)  0,82 
Resina tonsilamida‐formaldeído  4 (21,1)  0,43 
Pescoço/inframentonianoKathon CG  26 (53)  0,09 
Perfume MIX  13 (26,5)  0,19 
Sulfato de níquel  23 (46,9)  0,10 
TroncoKathon CG  68 (76,4)  <0,01 
Perfume MIX  19 (21,3)  0,67 
Sulfato de níquel  30 (33,7)  0,43 
AxilasPerfume‐MIX  7 (43,7)  <0,01 
Kathon CG  11 (68,7)  0,65 
Sulfato de níquel  6 (37,5)  0,96 
Membros superioresKathon CG  92 (76,7)  <0,01 
Perfume‐MIX  30 (25)  <0,05 
Sulfato de níquel  40 (33,3)  0,25 
MãosThimerosal  28 (23,9)  0,06 
Kathon CG  88 (75,2)  <0,01 
Sulfato de níquel  44 (37,6)  0,81 
Membros inferioresKathon CG  73 (80,2)  <0,01 
Perfume MIX  20 (22,7)  0,53 
Sulfato de níquel  29 (31,9)  0,21 
PésKathon CG  46 (78)  <0,01 
Thimerosal  12 (20,3)  0,77 
Sulfato de níquel  16 (27)  0,07 

Fonte: Elaborada com base nas informações do banco de dados dos pacientes submetidas ao teste de contato entre 2013‐2017.

O Kathon CG é um preservativo que consiste na mistura de metilcloroisotiazolinona e metilisotiazolinona (MI), na proporção 3:1, respectivamente; é encontrado em cosméticos, produtos de uso industrial, de limpeza e tintas. A alta prevalência de testes positivos para essa mistura, chegando a 60% dos casos de DCA a cosméticos, possivelmente reflete a ocorrência no país da epidemia de sensibilização à porção MI, relatada em todo o mundo desde 2010.4 Apesar disso, a MI isolada ainda não foi adicionada à bateria padrão nacional.5 Os metais podem ser encontrados em sombra para os olhos (cromo e níquel), rímel (cromo), tintura de cabelo (cobalto e níquel), esmalte (cobalto), entre outros. Apesar de o teste de contato positivo com o sulfato de níquel ser prevalente, frequentemente sua relevância clínica para DCA a cosmético é difícil de ser estabelecida.6 A triagem de DCA a fragrâncias na bateria padrão é feita por meio do perfume MIX e do bálsamo do Peru. Essas substâncias estão presentes também em produtos de limpeza, tecidos, condimentos, entre outros, ampliando possíveis fontes de exposição.

Neste trabalho, a prevalência de testes positivos para o perfume MIX foi de 19,1%, enquanto a média mundial de testes positivos para essa mistura varia entre 4 a 11%.7 A maior prevalência observada pode ser justificada pela amostra analisada ser constituída apenas por pacientes sabidamente com DCA a cosméticos. Em relação ao thimerosal, apesar da alta prevalência de testes positivos, nenhum deles apresentou relevância clínica. Por isso, esse alérgeno já foi excluído das baterias padrão norte‐americana e europeia. A parafenilenodiamina é adicionada a tinturas de cabelo para intensificar a coloração e aumentar a durabilidade do tingimento, o que acaba justificando sua associação com lesões no couro cabeludo.8 A sensibilização ao formaldeído e seus liberadores, como quaternium 15, bronopol e Germall‐115, ocorre de maneira isolada ou combinada. Neste trabalho, quatro alérgicos ao formaldeído apresentavam também sensibilização a pelo menos um de seus liberadores. No Brasil, o formaldeído é tolerado como conservante de cosméticos e endurecedor de unhas, nas concentrações máximas de 0,2% e 5% respectivamente.9

A realização rotineira da série de cosméticos é preconizada apenas quando há a suspeita de DCA a esse tipo de produto, visando aumentar a acurácia do teste epicutâneo. No entanto, neste estudo, ambas as baterias foram testadas consecutivamente porque a série nacional não sofre atualização há alguns anos e objetivou‐se aumentar o rendimento do teste. A European Society of Contact Dermatitis preconiza que um alérgeno deva ser incluído na bateria padrão de um país quando a sensibilização a este exceder 0,5‐1% dos testes realizados e for clinicamente relevante.10 Assim, poderia ser considerada a adição à bateria padrão brasileira de alguns elementos da série de cosméticos para testagem regular. Ressalta‐se, no entanto, que seria necessário avaliar se a amostra escolhida neste estudo é representativa da população brasileira. Além disso, outros preservativos empregados em cosméticos e de alta prevalência de sensibilização em outros países, como MI, metildibromo glutaronitrila e cocamidopropil betaina poderiam ser considerados.

Suporte financeiro

Nenhum.

Contribuição dos autores

Ana Luiza Castro Fernandes Villarinho: Análise estatística; concepção e planejamento do estudo; elaboração e redação do manuscrito; obtenção, análise e interpretação dos dados; participação intelectual em conduta propedêutica e/ou terapêutica de casos estudados; revisão crítica da literatura.

Maria das Graças Mota Melo: Elaboração e redação do manuscrito; participação efetiva na orientação da pesquisa; participação intelectual em conduta propedêutica e/ou terapêutica de casos estudados; revisão crítica da literatura; revisão crítica do manuscrito.

Liliane Reis Teixeira: Análise estatística; aprovação da versão final do manuscrito; participação efetiva na orientação da pesquisa; revisão crítica do manuscrito.

Conflito de interesse

Nenhum

Referências
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Como citar este artigo: Villarinho ALCF, Melo MGM, Teixeira LR. Application of the Brazilian patch test panel in the diagnosis of allergic contact dermatitis to cosmetics. An Bras Dermatol. 2022;97:656–60.

Trabalho realizado na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Anais Brasileiros de Dermatologia (Portuguese)
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