Compartilhar
Informação da revista
Vol. 98. Núm. 6.
Páginas 750-754 (1 novembro 2023)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Visitas
4229
Vol. 98. Núm. 6.
Páginas 750-754 (1 novembro 2023)
Artigo original
Acesso de texto completo
Dermatoscopia da sarcoidose cutânea: estudo transversal
Visitas
4229
Mengguo Liu, Huyan Chen, Feng Xu
Autor para correspondência
xufengdoctor@126.com

Autor para correspondência.
Departamento de Dermatologia, Huashan Hospital, Fudan University, Shanghai, China
Este item recebeu
Informação do artigo
Resume
Texto Completo
Bibliografia
Baixar PDF
Estatísticas
Figuras (3)
Mostrar maisMostrar menos
Tabelas (2)
Tabela 1. Dados demográficos dos pacientes e duração e local de envolvimento da sarcoidose
Tabela 2. Características clínicas e dermatoscópicas da sarcoidose cutânea
Mostrar maisMostrar menos
Resumo
Fundamentos

Embora tradicionalmente utilizada para o diagnóstico de tumores cutâneos, nos últimos anos a dermatoscopia tem também recebido cada vez mais atenção como auxiliar no diagnóstico clínico para manifestações cutâneas inflamatórias e infecciosas. A variabilidade clínica da sarcoidose cutânea (SC) muitas vezes torna seu diagnóstico correto um desafio. A dermatoscopia pode ser utilizada como método de exame auxiliar.

Objetivo

Avaliar o papel da dermatoscopia no diagnóstico e diagnóstico diferencial da SC.

Métodos

Análise retrospectiva de 39 imagens clínicas e dermatoscópicas de SC coletadas no Departamento de Dermatologia do Huashan Hospital Affiliated to Fudan University, de agosto de 2013 a fevereiro de 2021.

Resultados

A avaliação dermatoscópica retrospectiva revelou pequenas estruturas globulares de cor laranja translúcidas agrupadas em todos os 39 casos. Vasos lineares de diâmetro variável foram encontrados em 38 casos. Área central semelhante a cicatriz foi observada em 26 casos. Estrias brancas brilhantes foram observadas em 30 casos. Presença de tampão folicular foi observada em 15 casos.

Limitações do estudo

Em primeiro lugar, o número de casos de SC coletados foi pequeno. Em segundo lugar, em virtude da falta de um grupo controle, a sensibilidade e a especificidade dos critérios propostos não foram calculadas. Por fim, como o presente estudo inclui principalmente lesões suspeitas que foram biopsiadas para fins diagnósticos, pode haver viés de seleção.

Conclusão

Lesões que mostram estruturas ovoides translúcidas alaranjadas agrupadas na dermatoscopia, associadas a vasos lineares devem ser consideradas suspeitas de SC. Áreas centrais semelhantes a cicatrizes e estrias brancas brilhantes também são úteis no diagnóstico de SC.

Palavras‐chave:
Dermatopatias
Dermoscopia
Doença granulomatosa crônica
Sarcoidose
Texto Completo
Introdução

A sarcoidose é doença granulomatosa multissistêmica de etiologia incerta, que pode afetar diversos tecidos e órgãos do corpo (os mais comuns são os pulmões, linfonodos, olhos e pele). As manifestações cutâneas da sarcoidose são polimórficas, as quais podem ser únicas ou múltiplas, e podem ser de cor vermelha, marrom‐amarelada, manchas roxas, pápulas, placas, infiltradas, lesões anulares ou nódulos subcutâneos.1 Histopatologicamente, a sarcoidose é caracterizada por granulomas de histiócitos epitelioides, com poucas ou sem células inflamatórias. Além disso, também podem ocorrer alterações epidérmicas, necrose, corpos estranhos, infiltração fúngica ou vasculite granulomatosa.

A diversidade clínica da sarcoidose cutânea (SC) traz grandes dificuldades e desafios para o correto diagnóstico pelo dermatologista. Na prática clínica, muitas doenças cutâneas podem ser semelhantes à SC na aparência, incluindo várias inflamações granulomatosas e doenças infecciosas da pele, como lúpus vulgar (LV), granuloma anular, micobacteriose atípica, necrobiose lipoídica, leishmaniose cutânea, sífilis, hanseníase, reação a corpo estranho, nódulos reumatoides e até mesmo alguns tumores de anexos cutâneos, como pilomeduloma, adenoma sebáceo ou tricoepitelioma, e também tumores do sistema linfoide, como micose fungoide.2

A dermatoscopia é método de exame não invasivo comumente utilizado em dermatologia atualmente.3 É simples e rápido de utilizar e pode mostrar claramente aos dermatologistas a estrutura da pele invisível a olho nu. É chamado de “estetoscópio” dos dermatologistas. Embora tenha sido utilizada inicial e classicamente para auxiliar no diagnóstico de tumores cutâneos, nos últimos anos a aplicação da dermatoscopia no auxílio diagnóstico de doenças infecciosas e inflamatórias da pele tem aumentado gradativamente. Os autores analisaram retrospectivamente e resumiram as características dermatoscópicas de 39 pacientes com SC atendidos pelo departamento nos últimos oito anos, o que pode ser útil para o diagnóstico clínico.

Métodos

Análise retrospectiva de 39 imagens clínicas e dermatoscópicas de SC coletadas no Departamento de Dermatologia do Huashan Hospital Affiliated to Fudan University, de agosto de 2013 a fevereiro de 2021. As imagens dermatoscópicas foram obtidas utilizando um equipamento Dermlite Foto (3Gen, LLC, Dana Point, Califórnia, EUA) com aumento de 10 vezes. Todas as imagens dermatoscópicas foram adquiridas antes da terapia e todas as lesões foram diagnosticadas histopatologicamente na coloração pela hematoxilina & eosina (HE) após biopsia de pele.

Resultados

Trinta e nove pacientes com 39 lesões de SC foram incluídos nesta investigação (35 mulheres e 4 homens; faixa etária=33 a 82 anos; média de idade=56,2 anos). Trinta e oito casos eram indivíduos de pele tipo III e 14 casos ocorreram na face. A tabela 1 resume as características dos pacientes, duração da doença e local de acometimento.

Tabela 1.

Dados demográficos dos pacientes e duração e local de envolvimento da sarcoidose

Paciente  Sexo  Idade, anos  Diagnóstico clínico  Descrição histopatológica  Tipo de pele  Local da biopsia 
60  Lúpus vulgar  Sarcoidose cutânea  III  Ombro esquerdo 
56  Lúpus eritematoso discoide  Sarcoidose cutânea  III  Face 
63  Lúpus miliar disseminado facial  Sarcoidose cutânea  III  Face 
59  Sarcoidose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Dorso 
61  Doença de Behçet  Sarcoidose cutânea  III  Membros inferiores 
46  Eritema nodoso  Sarcoidose cutânea  III  Membros inferiores 
40  Dermatofibrosarcoma protuberans  Sarcoidose cutânea  III  Face 
56  Queloide  Sarcoidose cutânea  III  Membros inferiores 
57  Granuloma infeccioso  Sarcoidose cutânea  III  Face 
10  56  Sarcoidose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Face 
11  54  Tuberculose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Face 
12  60  Desconhecido  Sarcoidose cutânea  III  Face 
13  44  Queloide  Sarcoidose cutânea  III  Antebraço esquerdo 
14  53  Lúpus eritematoso discoide  Sarcoidose cutânea  III  Face 
15  34  Lúpus eritematoso  Sarcoidose cutânea  III  Face 
16  70  Carcinoma basocelular  Sarcoidose cutânea  III  Face 
17  45  Infiltração linfocítica  Sarcoidose cutânea  III  Tronco 
18  69  Infiltração linfocítica  Sarcoidose cutânea  III  Face 
19  76  Sarcoidose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Face 
20  52  Infecção por Mycobacterium  Sarcoidose cutânea  III  Orelha direita anterior 
21  62  Sarcoidose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Região cervical direita 
22  53  Sarcoidose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Região paranasal 
23  70  Histiocitose  Sarcoidose cutânea  III  Membro superior direito 
24  68  Sarcoidose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Raiz nasal direita 
25  67  Sarcoidose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Fronte 
26  50  Tumor desmoide  Sarcoidose cutânea  III  Cotovelo esquerdo 
27  55  Foliculite  Sarcoidose cutânea  III  Tórax anterior esquerdo 
28  34  Sarcoidose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Dorso 
29  82  Sarcoidose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Face 
30  49  Sarcoidose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Membro superior 
31  62  Sarcoidose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Região bucinadora direita 
32  83  Infiltração linfocítica  Sarcoidose cutânea  III  Sulco nasolabial direito 
33  51  Vasculite nodular  Sarcoidose cutânea  III  Membro superior esquerdo 
34  33  Hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia  Sarcoidose cutânea  III  Membro superior esquerdo 
35  55  Sarcoidose cutânea  Sarcoidose cutânea  III  Membro inferior esquerdo 
36  69  Lúpus eritematoso  Sarcoidose cutânea  III  Face 
37  38  Granuloma infeccioso  Sarcoidose cutânea  III  Arco da sobrancelha esquerda 
38  48  Peritricoceratose  Sarcoidose cutânea  III  Membro inferior esquerdo 
39  52  Mucinose  Sarcoidose cutânea  III  Dorso 

A avaliação dermatoscópica retrospectiva dos 39 casos de SC revelou pequenas estruturas globulares alaranjadas, translúcidas e agrupadas. Vasos lineares de diâmetro variável foram observados em 38 casos (tabela 2; fig. 1). Em 26 casos, foram observadas áreas centrais semelhantes a cicatrizes, como áreas brancas sem estrutura ou linhas brancas entre os glóbulos translúcidos alaranjados (figs. 2 e 3). Foi observada presença de tampão folicular (fig. 2) em 15 casos.

Tabela 2.

Características clínicas e dermatoscópicas da sarcoidose cutânea

Lesão  Cor clínica  Estruturas ovoides alaranjadas translúcidas agrupadas  Vasos lineares  Áreas centrais semelhantes a cicatrizes  Estrias brancas brilhantes  Tampão folicular 
Placa (29/39, 74,4%)  Vermelho‐alaranjada (7/39; 17,9%)           
Placa+úlcera (1/39, 2,6%)  Vermelho‐arroxeada (22/39; 56,4%)  39/39; 100%  38/39; 97,4%  26/39; 66,7%  30/39; 76,9%  15/39; 38,5% 
Tubérculo (9/39, 23,1%)  Vermelho escura (1/39; 2,6%)           
  Rosada (9/39; 23.1%)           

Nota: Os valores acima na tabela significam: número positivo/número total, porcentagem.

Figura 1.

Sarcoidose cutânea na parte superior do braço esquerdo. (A) Apresentação clínica. (B) O exame dermatoscópico revela coloração alaranjada difusa, bem como vasos lineares irregulares bem focalizados; áreas esbranquiçadas semelhantes a cicatrizes também são visíveis. (C) Características histopatológicas típicas da sarcoidose

(0.14MB).
Figura 2.

Sarcoidose cutânea na região cervical. (A) Apresentação clínica. (B) A avaliação dermatoscópica mostra áreas focais alaranjadas e vários vasos lineares/linear‐irregulares bem focalizados; tampões ceratóticos esbranquiçados foliculares e áreas esbranquiçadas semelhantes a cicatrizes também estão presentes. (C) Características histopatológicas típicas da sarcoidose

(0.16MB).
Figura 3.

Sarcoidose cutânea no cotovelo. (A) Apresentação clínica. (B) A avaliação dermatoscópica mostra áreas alaranjadas, vasos lineares/linear‐irregulares bem focalizados, áreas lineares esbranquiçadas e áreas esbranquiçadas semelhantes a cicatrizes. (C) Características histopatológicas típicas da sarcoidose

(0.15MB).

Vasos lineares sobre as estruturas ovoides alaranjadas translúcidas ou dentro das áreas semelhantes a cicatrizes foram as únicas estruturas vasculares observadas em quase todos os casos de SC (97%). Nenhuma das lesões revelou critérios dermatoscópicos específicos de tumores cutâneos melanocíticos.

Discussão

Nos últimos anos, cada vez mais estudos sobre o uso da dermatoscopia em doenças inflamatórias e infecciosas da pele têm demonstrado seu papel potencial como ferramenta diagnóstica em dermatologia. Para as lesões cutâneas de várias dermatoses inflamatórias e infecciosas, incluindo o diagnóstico e o diagnóstico diferencial de SC, alguns achados dermatoscópicos relativamente característicos foram descritos.4–6

O presente estudo mostra que quase todos os pacientes com SC (97%) têm pele tipo III, diferente das populações europeia e americana. No momento do diagnóstico inicial, apenas 13 pacientes foram diagnosticados clinicamente como SC. O diagnóstico clínico da maioria dos pacientes não é consistente com o diagnóstico histopatológico final. Diante dessa situação, o dermatoscópio pode ser considerado ferramenta importante para os dermatologistas em suas consultas clínicas. O dermatoscópio pode ser usado como método diagnóstico auxiliar apropriado para sarcoidose e também como ferramenta no caso de suspeita desse diagnóstico.

De acordo com as manifestações clínicas dos 39 pacientes com SC, a maioria das lesões eram placas (29/39, 74,4%), algumas eram nódulos (9/39, 23,1%) e apenas um caso era placa e úlcera (1/39, 2,6%). A maioria das lesões era vermelho‐arroxeado (22/39, 56,4%), algumas eram rosadas (9/39, 23,1%), vermelho‐alaranjadas (7/39, 17,9%) e vermelho‐escuras (1/39, 2,6%). Em relação às manifestações dermatoscópicas, a característica mais comum são as estruturas ovoides alaranjadas e translúcidas agrupadas, encontradas em todos os pacientes (39/39, 100%). A segunda são os vasos lineares (38/39, 97,4%), estrias brancas brilhantes (30/39, 76,9%) e áreas centrais semelhantes a cicatrizes (26/39, 66,7%). Há relativamente poucos tampões foliculares (15/39, 38,5%). Foram encontrados vasos lineares como único padrão vascular em quase todos os casos de SC, e esse padrão estava sempre associado a estruturas ovoides alaranjadas translúcidas e agrupadas, estrias brancas brilhantes e áreas centrais semelhantes a cicatrizes. Esses achados são basicamente consistentes com os achados descritos na literatura,7,8 mas o número de casos do presente estudo é o maior de todos os estudos até o momento. Os resultados desta pesquisa podem ter valor importante.

As lesões cutâneas de várias dermatoses são muito semelhantes à SC, como LV, leishmaniose cutânea, necrobiose lipoídica e lúpus eritematoso discoide (LED). Suas características dermatoscópicas também apresentam semelhanças e diferenças. Um estudo sugere que a dermatoscopia pode melhorar a diferenciação revelando anormalidades predominantemente foliculares no LED, enquanto áreas/glóbulos amarelo‐alaranjado característicos e vasos ramificados são vistos em LV e SC. Embora o agrupamento de estruturas ovoides translúcidas alaranjadas correspondendo aos achados histopatológicos da dermatoscopia pareça sugerir fortemente a possibilidade de SC, ele pode não ser suficiente para diferenciá‐la de outras doenças granulomatosas. SC e LV apresentam coloração translúcida dourada a alaranjada semelhante, o que pode estar relacionado à presença dos granulomas.

De acordo com um estudo recente de dermatoscopia do granuloma anular, o principal indício dermatoscópico dessa dermatose é a presença de vasos não focalizados e de morfologia variável (pontilhados em 52,0%, linear‐irregulares em 44,0% e/ou ramificados em 28,0% dos casos) sobre um fundo rosa‐avermelhado mais ou menos evidente.9 Os achados dermatoscópicos mais comuns da leishmaniose cutânea incluem eritema difuso e vasos, geralmente com padrão polimórfico (combinação de dois ou mais tipos de vasos diferentes).10

Conclusão

A presença de áreas globulares translúcidas alaranjadas ou sem estrutura deve levantar a suspeita de dermatose granulomatosa, principalmente SC. Entretanto, como a dermatoscopia parece ser insuficiente para estabelecer diagnóstico final, métodos consagrados como histopatologia, exame laboratorial ou radiológico ainda são a referência para a avaliação diagnóstica.

Suporte financeiro

O presente estudo foi financiado pela Science and Technology Commission of Shanghai Municipality (n° 18441904300 e 18411952700), Shanghai Municipal Health Commission (n° 2019SY034). Financiamento de pesquisa aberta do Chinese Skin Image Database (n° CSID‐ORF‐201901 e CSID‐ORF‐201916), e Plano de Pesquisa Clínica do SHDC (SHDC22022302).

Contribuição dos autores

Mengguo Liu: Realizou a análise estatística, escreveu e revisou o manuscrito.

Huyan Chen: Tirou e forneceu fotos da histopatologia da pele.

Feng Xu: Concebeu o estudo, forneceu os dados clínicos e imagens dos pacientes.

Conflito de interesses

Nenhum.

Referências
[1]
A.S. Karadağ, L.C. Parish, Sarcoidosis:.
a great imitator.
Clin Dermatol., 37 (2019), pp. 240-254
[2]
E. Fernandez-Faith, J. McDonnell.
Cutaneous sarcoidosis: differential diagnosis.
Clin Dermatol., 25 (2007), pp. 276-287
[3]
X. Chen, Q. Lu, C. Chen, G. Jiang.
Recent developments in dermoscopy for dermatology.
J Cosmet Dermatol., 20 (2021), pp. 1611-1617
[4]
E. Errichetti, G. Stinco.
Dermatoscopy of granulomatous disorders.
Dermatol Clin., 36 (2018), pp. 369-375
[5]
P. Chauhan, K.A. Adya.
Dermatoscopy of cutaneous granulomatous disorders.
Indian Dermatol Online J., 12 (2021), pp. 34-44
[6]
E. Errichetti.
Dermoscopy in monitoring and predicting therapeutic response in general Dermatology (non‐tumoral dermatoses): an up‐to‐date overview.
Dermatol Ther (Heidelb)., 10 (2020), pp. 1199-1214
[7]
R. Pellicano, D. Tiodorovic-Zivkovic, J.Y. Gourhant, C. Catricalà, G. Ferrara, G. Caldarola, et al.
Dermoscopy of cutaneous sarcoidosis.
Dermatology., 221 (2010), pp. 51-54
[8]
A.Y.L. Lim, P.Y. Tang, C.C. Oh.
Dermoscopy in cutaneous sarcoidosis.
Dermatol Online J., (2021), pp. 27
[9]
E. Errichetti, A. Lallas, Z. Apalla, A. Di Stefani, G. Stinco.
Dermoscopy of granuloma annulare: a clinical and histological correlation study.
Dermatology., 233 (2017), pp. 74-79
[10]
E. Ayhan, D. Ucmak, S.N. Baykara, Z.M. Akkurt, M. Arica.
Clinical and dermoscopic evaluation of cutaneous leishmaniasis.
Int J Dermatol., 54 (2015), pp. 193-201

Como citar este artigo: Liu M, Chen H, Xu F. Dermoscopy of cutaneous sarcoidosis: a cross‐sectional study. An Bras Dermatol. 2023;98:750–4.

Trabalho realizado no Huashan Hospital, Fudan University, Shanghai, China.

Baixar PDF
Idiomas
Anais Brasileiros de Dermatologia (Portuguese)
Opções de artigo
Ferramentas
en pt
Cookies policy Política de cookies
To improve our services and products, we use "cookies" (own or third parties authorized) to show advertising related to client preferences through the analyses of navigation customer behavior. Continuing navigation will be considered as acceptance of this use. You can change the settings or obtain more information by clicking here. Utilizamos cookies próprios e de terceiros para melhorar nossos serviços e mostrar publicidade relacionada às suas preferências, analisando seus hábitos de navegação. Se continuar a navegar, consideramos que aceita o seu uso. Você pode alterar a configuração ou obter mais informações aqui.